O primeiro o para se tornar um doador de medula óssea é procurar um hemocentro. Lá, o candidato se registra e realiza um exame de sangue, que servirá como base para futuros testes de compatibilidade. É importante ressaltar que não há doação imediata neste momento inicial.
As informações coletadas são armazenadas em um banco de dados. Quando surge a necessidade de um transplante, é realizada uma busca automatizada para encontrar possíveis doadores compatíveis. Se houver uma potencial compatibilidade, o doador é convocado para realizar novos exames confirmatórios.
O processo de doação em si só ocorre após a confirmação da compatibilidade. Atualmente, em muitos casos, a coleta é feita através do sangue periférico, sem a necessidade de extração direta da medula óssea. Um aparelho chamado diaférico é utilizado para processar o sangue e coletar apenas as frações de interesse.
O banco de doadores abrange tanto adultos quanto crianças, ampliando as possibilidades de encontrar doadores compatíveis para pacientes de todas as idades. Este fator é crucial, pois aumenta as chances de sucesso nos transplantes.
Os especialistas enfatizam que ser um doador de medula é um ato simples e seguro, que deve ser estimulado na sociedade brasileira. A doação de medula óssea pode ser a única esperança para pacientes com leucemia e outras doenças do sangue, tornando cada novo doador potencialmente responsável por salvar uma vida.