A imunização é a principal forma de prevenir a infecção pelo vírus influenza e as suas complicações, reduzindo o risco de internações e de morte.

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Segundo estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, a vacina da gripe reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. A redução foi de 58,7% para pessoas com comorbidades, de 39% para crianças pequenas e de 31,2% para idosos.

Pela primeira vez na campanha deste ano, a vacina contra o vírus influenza a a ficar disponível em unidades básicas de saúde de forma permanente, além das campanhas sazonais. Isso quer dizer que as pessoas que fazem parte do grupo prioritário poderão tomar a vacina a qualquer momento do ano. 

“O público prioritário que comparecer à unidade de saúde para qualquer atendimento, terá a vacina de Influenza à disposição o ano todo. Nosso objetivo é fazer com que o Brasil tenha o maior e mais diverso sistema vacinal do mundo. Nossa meta é imunizar 90% do público prioritário e vamos disponibilizar vacina pra isso”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em comunicado.

Em 2024, a cobertura vacinal do público prioritário foi 48,89% na região Norte e 55,19% nas demais regiões.

Todos os anos, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, com a disponibilização do imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do Ministério da Saúde é proteger a população antes do aumento da circulação do vírus Influenza, que costuma ocorrer no outono e no inverno na maior parte do país.

Saiba tudo sobre a campanha nacional de vacinação contra a gripe 2025

Qual o período da campanha?

A campanha será realizada em dois momentos distintos:

A escolha de períodos diferentes ocorre pois no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, o pico de casos ocorre no outono e inverno (de abril a junho), enquanto na Região Norte, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre (entre setembro e novembro), período conhecido como “inverno amazônico”.

A partir deste ano, a vacina também a a ficar disponível em unidades básicas de saúde de forma permanente, ao longo do ano todo.

Qual vacina será aplicada?

Neste ano, a vacina contra a gripe aplicada no SUS (Sistema Único de Saúde) durante a campanha de vacinação é trivalente. Ela protege contra três cepas diferentes do vírus, responsáveis pela maioria dos casos atualmente: a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Já na rede privada, é possível encontrar a versão quadrivalente do imunizante, ou seja, que protege contra quatro cepas: além das três citadas acima, protege também contra outra cepa de Influenza B.

Quem pode tomar a vacina contra a gripe?

Os grupos prioritários para a vacinação contra a gripe pelo SUS são:

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário podem se vacinar pela rede privada.

O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.

Como é o esquema de vacinação?

O esquema de vacinação contra a gripe é feito da seguinte forma:

Tomei a vacina no ano ado, devo me vacinar novamente?

Sim. As vacinas contra a gripe são atualizadas anualmente e, por isso, mesmo quem já tomou o imunizante em 2024 ou nos anos anteriores deve se vacinar novamente neste ano. Essa é a determinação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Posso tomar a vacina da gripe com outras vacinas?

Sim, a vacina da gripe pode ser istrada junto de outras vacinas do calendário de imunização nacional, como a da Covid-19 e dengue, sem necessidade de intervalo entre elas.

A vacina da gripe dá reação?

A reação pela vacina da gripe é pouco comum e, quando ocorre, são sintomas leves e que desaparecem de forma rápida. É o caso de dor no local da aplicação, febre baixa, dor muscular e mal-estar. Normalmente, desaparecem após 48 horas da aplicação.

Pode tomar a vacina estando com gripe ou Covid-19?

É recomendado aguardar 30 dias após o início dos sintomas de gripe. No caso da Covid-19, a recomendação é aguardar 48 horas do fim dos sintomas iniciais ou da febre.

*Com informações de Gabriela Maraccini, da CNN

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