O estudo aponta que uma pessoa que trabalha mais de 55 horas por semana, em 16 anos, a chance de morte por problemas cardíacos aumenta em 42%, enquanto o risco de morrer em decorrência de um derrame sobe 19%. 

Fernando Gomes também falou sobre como o excesso de trabalho desencadeia problemas mentais, como a 'Síndrome de Burnout': “Representa um esgotamento mental, um esgotamento de energias do próprio corpo, uma vez que se correlaciona toda a sua valorização de existência com a prática da atividade laborativa", explica.

Os sintomas começam a aparecer em diversas esferas: na hora de dormir, nos relacionamentos de trabalho, nas refeições e até mesmo na falha da memória. “Falta de atenção e concentração, dificuldade para se alimentar de uma forma correta são alguns sintomas. A pessoa ou come demais ou de menos ou não sabe escolher o momento adequado ou alimentos para compor o seu próprio prato."

“Os lapsos de memória podem se fazer presente, ou seja, alteração na memória de trabalho e na memória de curto prazo, que é extremamente importante para a rotina." A irritabilidade é intensificada pela síndrome e, de acordo com o neurocirurgião, pode "potencializar conflitos entre as pessoas", inclusive no ambiente de trabalho.

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Correspondente Médico: Lapsos de memória e irritabilidade; entenda o 'burnout' | CNN Brasil