Na França, o governo proibiu a circulação em público com máscaras feitas em casa e exigiu o uso obrigatório de órios mais filtrantes.
"Basicamente, temos três tipos de máscaras que estão relacionadas com a capacidade de filtrar. A máscara caseira ou feita de tecido oferece, se utilizada a forma correta, a possibilidade de se filtrar e garantir que não exista saída de gotículas através da respiração", explicou Gomes. "Ela protege muito mais as outras pessoas do que a mim mesmo."
"Já as máscaras de uso hospitalar, que são descartáveis, também permitem que você não libere gotículas para fora e confere proteção [individual]. A N95, que promove uma filtragem muito maior, garante que você proteja as outras pessoas e a si mesmo. A porosidade dela é muito menor, como se fosse um filtro fininho", disse o médico.
"Para um vírus com poder de contaminação maior, como temos visto com as variantes, a N95 teria uma eficiência maior se todo mundo utilizasse, mas não significa que ela combate o vírus propriamente dito porque não é o caso", completou Fernando Gomes.
Foto: Amanda Perobelli/Reuters (15.jul.2020)
(Publicado por: André Rigue)