“São absolutamente inaceitáveis o uso da fome como arma de guerra e o emprego da violência contra civis em busca de alimentos”, diz a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
Segundo o Itamaraty, o Brasil apoia investigações independentes sobre as circunstâncias dos últimos ataques, acontecidos em centros de ajuda humanitária.
Na terça-feira (3), palestinos a caminho de receber ajuda em um local de distribuição no sul da Faixa de Gaza foram alvo de ataques pelo terceiro dia consecutivo, com quase 30 mortos e dezenas de feridos, informou o Ministério da Saúde do país e o hospital Nasser.
“O governo brasileiro reitera seu apelo pela cessação imediata dos ataques israelenses contra a Palestina e sua população civil, incluindo mulheres, idosos e crianças. Defende, nesse contexto, em cumprimento ao Direito Internacional, a retirada completa das forças israelenses da Palestina ocupada, levantamento das restrições à entrada e à distribuição de ajuda humanitária no território e libertação dos reféns remanescentes.”
O petista, em visita de Estado à França nesta semana, deve conversar com o presidente Emmanuel Macron sobre conflitos na Faixa de Gaza.
“Vou à França, vou ter reunião com o presidente Macron e discutir assuntos de interesses globais. Certamente vamos discutir a guerra da Rússia e da Ucrânia, certamente vamos discutir o massacre do Exército de Israel à Faixa de Gaza, certamente vamos discutir o Acordo União Europeia-Mercosul, certamente vamos discutir coisas na área da defesa”, disse Lula em entrevista coletiva.