"Estamos colocando na mesa de discussão um corte nas isenções fiscais que ao longo do tempo foram dadas ao nosso país. Isenções que chegam a um número não mais possível de ar pelas contas do nosso país. É uma conta que só aumenta e que não tem absolutamente nada de acompanhamento sobre o que é recebido em troca”, disse.
“Essa pauta, penso eu, será a que nós vamos tratar amanhã com a equipe econômica do governo. Há um sentimento na Câmara e no Senado que a hora de um debate mais estruturante chegou”, completou.
Em conversa com jornalistas após o , Motta evitou cravar que a medida estará no pacote e afirmou que a prerrogativa de apresentar as medidas é do governo. Segundo apurou a CNN, o corte de benefícios fiscais faz parte do “cardápio” da equipe econômica para o fiscal.
“É uma oportunidade de os líderes analisarem o que o governo vai apresentar. Temos que aguardar o que o governo vai apresentar. Essa é uma agenda que precisa partir do Executivo [...] vamos esperar a proposta do governo e na sequência ver o que a Câmara pode sugerir em relação a isso [isenções fiscais]”, disse.
O encontro em Brasília no domingo reunirá líderes para validar o pacote. Após esta apresentação, segundo Hugo, estes líderes debaterão a possibilidade de o projeto de decreto legislativo (PDL) para revogar o aumento do IOF ser pautado na Câmara na terça-feira (10).