"Não começou agora [os descontos a aposentados e pensionistas], começou lá atrás, mas vai terminar agora. Os descontos já foram totalmente suspensos, não tem mais nenhum", disse em evento na capital paulista.
Alckmin reforça aquela que vem sendo a mensagem do governo ao responder sobre o escândalo: de que os descontos não autorizados se iniciaram na década ada e que suas instâncias agiram para revelá-lo.
Na sequência, Alckmin reiterou informações já divulgadas pela gestão federal, como de que o INSS fará a devolução de R$ 292 milhões entre maio e junho — valor referente às mensalidades de abril que, mesmo após o bloqueio, foram descontadas.
O também ministro ainda destacou que a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de R$ 2,5 bilhões de associações e empresas envolvidas na investigação que poderiam ser utilizados para os ressarcimentos.
O esquema de fraude foi revelado em operação da Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF) no último dia 23. A ação culminou nas trocas das chefias do INSS e do Ministério da Previdência Social, além do afastamento de servidores públicos.