No vídeo, divulgado nas redes sociais do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), nesta terça-feira (15), os agentes queimam uma cruz em um local aberto e com o braço erguido na altura do ombro. Internautas questionaram o gesto, que pode remeter a uma saudação nazista.

A situação semelhante aos rituais da “Ku Klux Klan”, organização secreta que visava manter as práticas racistas e os privilégios da população branca norte-americana após a Guerra de Secessão, de acordo com a pasta. Veja o vídeo: 

Após a repercussão, o vídeo foi apagado das redes sociais do batalhão. Entretanto, as imagens foram compartilhadas por inúmeras pessoas nas redes sociais.

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Em nota enviada à reportagem, a Polícia Militar afirmou que “o material foi produzido durante o encerramento de um treinamento noturno, conduzido pelas próprias equipes do batalhão, com o intuito de representar simbolicamente a superação dos limites físicos e psicológicos enfrentados ao longo da instrução”.

A corporação disse ainda que “em nenhum momento houve intenção de associação a ideologias de natureza religiosa, racial ou política.”

Mesmo assim, as circunstâncias da produção das imagens são apuradas pela PM. “A Polícia Militar repudia de forma veemente qualquer alusão a símbolos nazistas, bem como qualquer manifestação de intolerância, preconceito ou discriminação”, diz o comunicado.

Procurada pela CNN, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que repudia toda e qualquer manifestação de intolerância e que assim que tomou conhecimento do vídeo instaurou um procedimento para investigar as circunstâncias relativas ao caso.

*Com informações de Carol Figueiredo e Juliana Bernardino

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