"Bicudo", como é conhecido, era procurado desde novembro do ano ado por uma dupla tentativa de homicídio contra dois policiais militares, que realizavam ronda em uma viatura quando receberam tiros de fuzil.

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A Polícia teria recebido informações de que o homem estaria foragido em Santos. Os policiais identificaram o criminoso durante uma viagem, enquanto ocupava um SUV Renault Duster.

Durante a abordagem para prisão de "Bicudo", que aconteceu na rua Imperatriz Leopoldina, na Ponta da Praia, o líder do PCC tentou roubar a arma da investigadora e foi atingido por um disparo no braço.

Veja vídeo da ação:

Com o tiro tomado, "Bicudo" foi levado à Santa Casa de Santos, onde permaneceu em tratamento.

Sucessor de Marcola preso

O traficante Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta e apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi encaminhado neste domingo (18) para a Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA).

Na mesma penitenciária, está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de 57 anos. O “Chefão” do Primeiro Comando da Capital (PCC), cumpre penas de mais de 300 anos de prisão.

Ele está em presídio federal desde fevereiro de 2019 e, com a decisão, confirmada à reportagem pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), vai continuar lá ao menos até o fim deste ano.

Preso na Bolívia na última sexta-feira (16), Tuta foi expulso do país e entregue para a Polícia Federal brasileira em Corumbá, cidade fronteiriça em Mato Grosso do Sul, também neste domingo.

Condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, ele constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.

Marcos Roberto de Almeida estava foragido desde 2021. Ele foi condenado no Brasil a mais de 12 anos por diversos crimes, incluindo associação criminosa e lavagem de capitais.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apontou Tuta como responsável por movimentar cerca de R$ 1 bilhão para a organização criminosa entre os anos de 2018 e 2019. Ele também é indicado como um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado ao PCC.

Segundo o MP-SP, Tuta sucedeu Marcola como principal liderança e mandatário do PCC. Ele era apontado como a principal liderança da facção fora das cadeias e mantinha contato direto com outros líderes presos, incluindo Marcola.

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