A audiência havia começado no dia 7 de abril, mas foi remarcada duas vezes: primeiro, por problemas no transporte das rés; depois, por questões de saúde da advogada de Júlia.
As rés são Júlia Andrade Cathermol Pimenta, então namorada da vítima, e Suyany Breschak, conhecida como "cigana Esmeralda", apontada como a mandante do crime. Ambas estão presas preventivamente desde o ano ado e respondem por homicídio triplamente qualificado.
Segundo as investigações, a motivação do crime teria sido financeira. A acusação aponta que as duas se uniram de forma premeditada e fria para envenenar o empresário com um brigadeirão. A sobremesa teria sido entregue por Júlia, e a vítima morreu dias depois, no apartamento onde morava, na zona norte do Rio de Janeiro.
Um laudo complementar do Instituto Médico Legal confirmou a presença de clonazepam no corpo de Ormond, corroborando a principal linha investigativa da Polícia Civil: envenenamento.
Em março, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Suyany. A justificativa apresentada foi de que a ré teria sido agredida e ameaçada no Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, no Complexo de Gericinó, onde está detida. No entanto, a solicitação foi indeferida.
Com informações de Vitor Bonet e Fernanda Palhares, da CNN, em São Paulo