Silva explicou: "Nós estamos numa agenda bastante dinâmica e atuando nas pilastras principais do que é a COP. A parte de negociação, que é fundamental de todas aquelas questões de conteúdo, como é o caso do que veio da COP29, que é avançar no mapa do caminho para 1,3 trilhão de dólares por ano, a questão das NDCs

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e a agenda que nós consideramos igualmente importante, que é de mobilização".

Desafios e expectativas para a COP30

A COP30, marcada para novembro deste ano, acontecerá no epicentro da crise climática e exigirá muito jogo de cintura dos dirigentes brasileiros, especialmente no que se refere às pendências das edições anteriores. Marina Silva ressaltou a importância de uma forte agenda de implementação, focando em recursos e no mapa do caminho para atingir metas nos próximos 10 anos.

A ministra também destacou questões cruciais como a adaptação aos efeitos dos eventos climáticos extremos, a agenda voltada para perdas e danos em função dos prejuízos criados aos países e regiões mais vulneráveis, e a transição para o fim do uso de combustível fóssil e desmatamento.

Financiamento para preservação de florestas

Um dos pontos mais inovadores abordados por Marina Silva é a criação de um fundo global para financiar a preservação de florestas. "Para termos um fundo global para financiar quem tem floresta protegida. Isso é altamente inovador, é a primeira vez que se terá um fundo global para beneficiar quem não está desmatando", explicou a ministra.

Sobre o valor de 1,3 trilhão de dólares mencionado anteriormente, Silva afirmou que o Brasil trabalhará em um mapa do caminho para viabilizar esses recursos, buscando formas inovadoras e disruptivas de financiamento. Este ponto é crucial para o país, que enfrenta o desafio de impulsionar a adesão global enquanto tenta resolver questões internas, como o desmatamento na Amazônia.

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Marina Silva fala com exclusividade à CNN sobre COP30 | CNN Brasil