A polêmica envolve A. B. Hernandez, uma estudante de 16 anos do ensino médio, cuja participação em um campeonato de atletismo gerou um debate nacional sobre a inclusão de atletas trans no esporte.
Desde 2013, a Califórnia possui uma lei estadual que permite que alunos atletas transgêneros disputem competições de acordo com o gênero com o qual se identificam. No entanto, Trump, que proibiu a participação de atletas trans em campeonatos femininos durante seu mandato, agora exige que o estado cumpra essa medida.
Em resposta à controvérsia, a federação que regula os esportes do ensino médio na Califórnia implementou novas políticas.
Caso uma atleta trans se qualifique para uma final, uma vaga adicional será aberta para uma atleta cisgênero. Além disso, se a atleta trans conquistar uma posição no pódio, duas medalhas serão entregues - uma para ela e outra para a próxima atleta cisgênero classificada.
O governador da Califórnia considerou essas mudanças um "compromisso razoável". Por outro lado, grupos conservadores, como o California Family Council, uma organização conservadora, argumentam que essas medidas ignoram diferenças biológicas fundamentais entre homens e mulheres.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está investigando se a lei estadual da Califórnia viola o Título IX da Lei Federal, que proíbe discriminação por gênero em instituições de ensino que recebem fundos federais.
Enquanto o debate continua, A. B. Hernandez e sua mãe defendem o direito da jovem de participar nos esportes, afirmando que ela é uma menina e se identifica como tal.
Sua equipe de atletismo a apoia e trata como qualquer outra atleta, demonstrando que o apoio à inclusão vem de dentro do próprio time.