O corpo de Nattapong Pinta estava sendo mantido por um grupo militante palestino chamado Brigadas Mujahedeen, e foi recuperado na área de Rafah, no sul de Gaza, de acordo com Katz. A família de Pinta na Tailândia já foi notificada.

Pinta, um trabalhador agrícola, foi raptado no Kibutz Nir Oz, uma pequena comunidade israelita perto da fronteira de Gaza, onde um quarto da população foi morta ou feita refém durante o ataque do Hamas que desencadeou a guerra devastadora no território.

Os militares israelenses disseram que Pinta foi sequestrado vivo e morto por seus captores, que também mataram e levaram para Gaza os corpos de mais dois reféns israelense-americanos que foram recuperados no início desta semana.

Não houve comentários imediatos das Brigadas Mujahedeen, que anteriormente negaram ter matado os seus prisioneiros, ou do Hamas. Os militares israelenses disseram que as Brigadas ainda mantinham o corpo de outro estrangeiro. Acredita-se que apenas 20 dos 55 reféns restantes ainda estejam vivos.

As Brigadas Mujahedeen também mantiveram e mataram a refém Shiri Bibas e seus dois filhos pequenos, segundo as autoridades israelenses.

Os seus corpos foram devolvidos durante um cessar-fogo de dois meses, que fracassou em março, depois de os dois lados não terem conseguido chegar a um acordo sobre os termos para estendê-lo para uma segunda fase.

Desde então, Israel expandiu a sua ofensiva através da Faixa de Gaza, à medida que os esforços liderados pelos EUA, Qatar e Egito para garantir outro cessar-fogo falharam.

Novo ataque de Israel em Gaza

Médicos em Gaza disseram que 55 pessoas no total foram mortas em ataques aéreos israelenses no enclave neste sábado (7).

Mais de um míssil caiu no distrito de Sabra, no norte da Faixa de Gaza. O alvo parecia ter sido um edifício residencial, mas a explosão danificou várias outras casas próximas, segundo testemunhas e a mídia.

Os militares israelenses não comentaram sobre o novo ataque. Posteriormente, eles alertaram as pessoas para evacuarem o distrito vizinho de Jabalia, dizendo que iria atacar lá depois que foguetes fossem lançados por militantes nas proximidades.

O Ministério da Saúde palestino disse que os hospitais de Gaza só tinham combustível para mais três dias e que Israel estava negando o o de agências humanitárias internacionais às áreas onde estão localizados os depósitos da substância designados para hospitais.

Não houve resposta imediata dos militares israelitas ou da COGAT, a agência de defesa israelita que coordena questões humanitárias com os palestinos.

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