Papa Francisco após Conclave em 2013.   •  Getty Images
Papa Francisco posa para foto com sem-tetos em centro de vacinação i
Papa Francisco posa para foto com sem-tetos em centro de vacinação contra a Covid-19 em Roma   •  Foto: Imprensa Oficial da Santa Sé
O Papa Francisco é saudado por fiéis ao chegar ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida (SP). O pontífice celebrará uma missa na basílica para cerca de 15 mil pessoas. Do lado fora, telões foram instalados para acompanhar a celebração. Brasil, Aparecida, SP, 24/07/2013.   •  MIGUEL SCHINCARIOL/AE/AE/Código imagem:139809
Anúncio aqui
O papa emérito Bento e o papa Francisco em 2020 28/11/2020   •  Vatican Media/Handout via REUTERS
Papa Francisco encontra-se com jovens em Jacarta, Indonésia 04/09/2024   •  REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Papa Francisco e Javier Milei conversam durante cerimônia de canonização da primeira santa argentina   •  Reuters
Anúncio aqui
Papa Francisco chega em Lisboa para Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, Portugal 02/08/2023   •  REUTERS/Pedro Nunes
Rei Charles e rainha Camilla se encontram com papa Francisco   •  MÍDIA DO VATICANO
Papa Francisco durante encontro pela paz em Verona, na Itália
Papa Francisco durante encontro pela paz em Verona, na Itália   •  Reuters
Anúncio aqui
Papa Francisco se encontra com presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Vaticano   •  13/5/2023 Vaticano/­Divulgação via REUTERS/Arquivo
Lula com o papa Francisco após evento do G7   •  14/06/2024Vatican Media/­Handout via REUTERS
O Papa Francisco celebra a missa de Páscoa sem a presença de fiéis  (12/04/2020)
Papa Francisco: 'Indiferença, egoísmo, divisão e esquecimento são palavras que devem ser banidas'   •  Foto: Andreas Solaro/Pool via Reuters
Anúncio aqui
Papa Francisco após Conclave em 2013
Papa Francisco posa para foto com sem-tetos em centro de vacinação i
Papa Francisco durante encontro pela paz em Verona, na Itália
O Papa Francisco celebra a missa de Páscoa sem a presença de fiéis  (12/04/2020)
Compartilhar matéria

Quando o papa Francisco olhou para milhares de católicos reunidos na Praça de São Pedro no Domingo de Páscoa, ele havia preparado um discurso que contemplava um mundo repleto de focos de conflito e pedia o fim das guerras em Gaza, Ucrânia e Sudão.

O discurso foi realizado horas antes da morte do pontífice, que foi confirmada pelo Vaticano na manhã desta segunda-feira (21).

Fraco demais para ler em voz alta mais do que algumas frases, Francisco sentou-se enquanto um assessor proferia seu discurso de Páscoa: Uma "celebração da vida" em meio ao "estrondo da morte" que, segundo ele, estava crescendo em todo o mundo.

Leia mais

O papado de Francisco começou em uma época diferente e mais pacífica. Em 2013, a Rússia ainda não havia anexado a Crimeia. A guerra civil na Síria era sangrenta, mas ainda não havia arrastado grandes potências estrangeiras. A migração para a Europa ainda não era considerada uma "crise".

Em um discurso proferido poucas horas antes de sua morte, Francisco listou 11 países e seis regiões agora assolados por conflitos, analisando um mundo que mergulhava cada vez mais na guerra e na desordem.

“Que grande sede de morte, de matar, testemunhamos a cada dia nos muitos conflitos que assolam diferentes partes do nosso mundo! Quanto desprezo é despertado, às vezes, em relação aos vulneráveis, aos marginalizados e aos migrantes!”, disse Francisco.

Ele rezou pelas comunidades cristãs no Líbano e na Síria, pelo “diálogo construtivo” para ajudar a resolver a fome no Iêmen, pela paz no Sudão e no Sudão do Sul e pelas vítimas da violência na República Democrática do Congo. Ele também mencionou que um cessar-fogo incipiente após anos de guerra civil em Mianmar era um tênue “sinal de esperança”.

O pontífice rezou por uma “paz justa e duradoura” na Ucrânia e lamentou o sofrimento do povo em Gaza, “onde o terrível conflito continua a causar morte e destruição”. Francisco, um crítico fervoroso da guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, intensificou suas censuras nos últimos meses, chamando o conflito de “muito grave e vergonhoso” em janeiro.

 

Tópicos
Igreja CatólicaPapa FranciscoVaticano