Em uma iniciativa inédita, eles organizaram uma transmissão ao vivo com duração de mais de 100 horas consecutivas para discutir seus trabalhos e ressaltar a importância de seus estudos.

A maratona científica tem como objetivo principal chamar a atenção da população para os impactos negativos que os cortes de verbas podem causar no desenvolvimento de pesquisas cruciais. Os pesquisadores aproveitaram a oportunidade para explicar detalhadamente seus projetos e como eles beneficiam a sociedade.

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Divulgação científica e defesa de fundos para pesquisa

De acordo com o professor Pedro Cortes, analista de clima e meio ambiente, essa iniciativa pode ser eficaz para esclarecer à população sobre o que está acontecendo no cenário científico americano.

"As universidades, de maneira geral, não só no Brasil, mas em todo o mundo, têm uma dificuldade em colocar a público aquilo que elas estão pesquisando", explicou Cortes.

O especialista ressaltou que muitas vezes as pessoas usufruem dos frutos dessas pesquisas, como vacinas e outros avanços, mas desconhecem como e onde esses estudos foram realizados.

Assim, a exposição pública dos cientistas sobre seus trabalhos ajuda a divulgar a ciência e, consequentemente, a defender a manutenção de fundos para pesquisa científica.

Impacto global e possível mudança no cenário científico

Questionado sobre a possibilidade de outros países suprirem a lacuna deixada pelos cortes nos Estados Unidos, o professor Cortes afirmou que, no curto prazo, isso é improvável. Os EUA mantêm uma posição de liderança em diversas áreas de pesquisa científica no mundo.

No entanto, Cortes alertou para uma possível mudança no cenário científico global a longo prazo. "O que pode acontecer ao longo dos próximos anos é que esses cérebros, esses pesquisadores que estão nos Estados Unidos, não só americanos, mas também de outros países, sejam atraídos, por exemplo, pela China", explicou.

O analista ressaltou que a China tem investido significativamente em educação e pesquisa de pós-graduação, além de dispor de recursos para atrair talentos.

Essa movimentação poderia resultar em uma reversão do cenário atual, com a concentração da pesquisa científica migrando dos Estados Unidos para a China nos próximos anos.

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