“Pelo amor de Deus, este homem não pode permanecer no poder”, proclamou.
Quase um ano depois, Biden retorna ao Castelo Real esta semana para marcar o aniversário de uma guerra que o colocou cada vez mais em desacordo direto com o líder russo, uma dinâmica de Guerra Fria enfatizada pela visita altamente secreta de Biden a Kiev um dia antes.
Ao lado do presidente Volodymyr Zelensky, Biden usou sua própria presença na capital ucraniana para insultar Putin por falhar em suas ambições de invadir e controlar o país.
“A guerra de conquista de Putin está fracassando”, disse o presidente dos EUA. "Ele pensou que poderia sobreviver a nós. Não acho que ele esteja pensando nisso agora", acrescentou.
Se houve um momento em que Biden e seus assessores esperavam evitar personalizar o conflito na Ucrânia, acabou muito antes do aniversário desta semana. O líder americano chamou Putin de um “criminoso de guerra” e um “bandido puro”, acusando a Rússia de genocídio e, em seu discurso no castelo, fazendo um apelo implícito à mudança de regime.
No entanto, a coreografia cuidadosamente planejada desta semana é impressionante em sua oposição aberta de Biden contra seu homólogo no Kremlin. Nesta terça-feira (21), cada um se envolverá novamente em uma disputa retórica remota, fazendo discursos importantes para marcar um ano desde que a Rússia lançou sua invasão.
Do castelo de Varsóvia, Biden pretende se comprometer novamente a apoiar a Ucrânia, mesmo quando os custos aumentam e o apoio público parece diminuir.
E em Moscou, Putin fará um importante discurso na Assembleia Federal, no qual discutirá suas próprias opiniões sobre a guerra em andamento, que autoridades americanas e europeias acreditam ter chegado a um momento importante.
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