“Então, foram seis anos. Nesse período (da minha gestão), fomos a três finais de Libertadores e ganhamos duas. Fomos a três finais de Copa do Brasil e ganhamos duas. Vencemos dois Brasileiros — como é por pontos corridos, não tem final, mas também ficamos em segundo em outra edição. Ganhamos a Recopa, ganhamos a Supercopa”, listou Landim.
“O que faltou foi o Mundial. Disputamos dois. Perdemos um jogo para uma grande equipe, o Liverpool, na primeira final — e por detalhes. Fomos para a prorrogação. Talvez, se naquela época tivéssemos um elenco mais equilibrado entre titulares e reservas, a gente pudesse ter tido uma sorte diferente. De fato, houve uma queda quando tivemos que fazer substituições naquele jogo”, acrescentou.
Sobre a segunda participação no torneio intercontinental, Landim lamentou a forma como a equipe foi eliminada.
“Depois, fomos ao outro Mundial, que — as pessoas podem achar que é choro — mas acho que fomos muito prejudicados naquele primeiro jogo. Acabamos nem tendo a chance de disputar a final e ficamos em terceiro lugar. Mas deixamos o time classificado para disputar esse novo Mundial agora. Vai ser difícil — são 32 clubes — um Supermundial, como estão chamando.”
Landim também comentou o novo formato da competição, que será disputada nos moldes da Copa do Mundo de seleções, com clubes campeões continentais de diferentes regiões.
“É, chamam de Super Mundial, mas de fato vai ser o primeiro Mundial com participação maciça de clubes europeus que estão no topo do ranking. Vencedores da Champions League, principais clubes da América do Sul, da Ásia, da África... pela primeira vez teremos realmente um campeonato mundial nos moldes do que existe nas seleções, com 32 equipes participando".
“O Flamengo vai estar lá. Já fizemos questão de deixar como legado uma equipe bastante competitiva, um plantel preparado para disputar esse campeonato", concluiu.
Com Rodolfo Landim, o CNN Esportes S/A chega à 98ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa aborda os bastidores de um mercado que movimenta bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.
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