Segundo a decisão, o caso não demanda urgência para ar na frente de outras demandas humanitárias.
"O presente caso não demanda nenhuma urgência e sequer deveria ser apreciado em plantão judiciário, pois a discussão acerca de presidência de time de futebol não tem nenhuma relevância para a sociedade como um todo", diz um trecho do documento, que indeferiu o pedido de efeito suspensivo.
O pedido negado foi feito pelo conselheiro Roberto William Miguel, conhecido como Libanês. Além dele, Peterson Ramos também tenta evitar o afastamento de Augusto Melo.
A votação final do processo de impeachment acontece nesta segunda-feira (26). A primeira chamada será às 18h (de Brasília), no Salão Nobre do Parque São Jorge. A segunda chamada está prevista para as 19h, quando a sessão terá início independentemente do quórum. O evento não será transmitido ao vivo.
O pedido de impeachment de Augusto Melo se baseia em supostas irregularidades envolvendo o contrato com a casa de apostas VaiDeBet – antiga patrocinadora máster do Corinthians, cujo acordo foi rescindido em meio a uma série de polêmicas.
As suspeitas levaram à abertura de um inquérito pela Polícia Civil, que culminou no indiciamento do presidente por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.
Também foram apontados como suspeitos o ex-diretor istrativo Marcelo Mariano, o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura e o empresário Alex Fernando André, conhecido como Cassundé.
Além do processo que motiva a votação desta segunda-feira, Augusto Melo é alvo de outros três pedidos de impeachment no clube.
Um deles diz respeito à ausência de informações sobre pendências financeiras do Corinthians; outro foi protocolado pelo conselheiro Paulo Roberto Pastos, em razão da reprovação das contas do primeiro ano da gestão; e o terceiro foi apresentado pela Comissão de Justiça do Corinthians, com base em irregularidades apontadas pelo Conselho Fiscal e Conselho de Orientação do clube.