Renata publicou uma série de vídeos em seu perfil no Instagram contando sobre o ocorrido. Ela nunca chegou a fazer uma denúncia e foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar seis meses depois.

“Existe um fato muito importante no transtorno afetivo bipolar: o trauma. Segundo a ciência, qualquer pessoa tem pré-disposição à doença, mas ela só se desenvolve se a pessoa ar por um episódio estressante ou traumático. Eu fui violentada e tive que fazer um aborto três meses depois”, começou ela.

“Ninguém me perguntou o que havia acontecido. ei mais de 10 anos com esse luto. Fiquei calada até hoje sobre o que aconteceu. Diversas vezes, dentro das minhas crises em que ocorre a neurose e a paranoia, já briguei com homens no meio da rua. Por quê? Minha mente vai para aquele lugar de 20 anos atrás. Tenho apagões e não lembro de detalhes. Isso faz a minha mente entrar em pane. Faz buscar explicações que nunca vão existir, para desvendar o que falta na história", continuou.

Renata, então, seguiu relatando que o caso ocorreu após uma confraternização de trabalho, onde ela teria sido dopada. "Essa situação aconteceu dentro de uma relação de trabalho. E foi nesse ambiente que ocorreu", disse ela. "Foi muito confuso entender como havia acontecido. Havia uma hierarquia de pessoas, a empresa com poder imenso. A pessoa não era um colega de trabalho da equipe em que eu trabalhava, mas ele era da mesma empresa."

A atriz ainda desabafou por ter se sentido desamparada na época.

"Envolveria uma exposição muito grande porque iria correlacionar duas pessoas, mais a empresa e o fato de haver uma gravidez. Eu não teria poder aquisitivo para advogados e teria que esperar as definições da cúpula. Se esperasse, estaria gestando, não teria a opção (do aborto) e não daria a opção para a criança — ser filho de uma situação dessas”, explicou.

No Instagram, constam cinco vídeos com os relatos.

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