“Brinquedo” acompanha o jornalista de games Cameron (Capaldi), que, por orientação de seu editor chefe Colin (Poulter), serve de “cobaia” para um novo videogame, onde os personagens são controlados pelos usuários ao estilo “bichinho virtual”, popular nos anos 2000.
Alerta de spoiler: o texto a seguir contém spoilers do quarto episódio da sétima temporada de “Black Mirror”.
No decorrer do episódio, Cameron começa a tentar se comunicar com os personagens virtuais. Ele a a depender de alucinógenos para se comunicar com os os chamados Thronglets e a adquirir tecnologias mais sofisticadas para atender à crescente demanda por energia e memória.
Em um salto no tempo, de exatos 40 anos a história muda: Cameron, já mais velho, é considerado culpado de ass um colega.
Ele, então, confessa ter assassinado seu amigo e traficante, conhecido apenas como Lump (Josh Finan), para proteger os Thronglets, já que o colega assassinou alguns bichinhos virtuais durante uma brincadeira.
Cameron não resistiu à prisão. Na verdade, ser preso era parte de um plano. Ele tinha o objetivo de unir os Thronglets e humanos em uma coexistência simbiótica onde não há motivo para conflito.
Cameron afirma ter dado aos Thronglets o ao computador do estado, ao exibir um QR code desenhado numa folha de papel na câmera da prisão, que permitirá que as criaturas enviem um sinal para o mundo todo, abrindo caminho para que se fundam com a mente humana sem a necessidade de drogas ou cirurgia. Não é mostrado, no entanto, se o plano deu certo.
O criador da série Charlie Brooker disse que deixou o final do episódio para interpretação. "Eu queria que fosse um pouco mais ambíguo quanto a se você achou isso algo bom ou ruim", pontuou no site oficial da Netflix.