Em conversa com o Deadline, Ben itiu que a carreira em Hollywood é bastante instável e que o risco de perder tudo é constante.

"Todos nós estamos sujeitos a esse tipo de insegurança neste ramo. Seja como atores, diretores ou roteiristas, o telefone pode parar de tocar para a gente. Esta é a única coisa com a qual posso contar, esse pagamento adiantado. Não sei quando isso pode acabar", afirmou Ben. "Estou a um comentário errado de ser cancelado ou a um fracasso de bilheteria para nunca mais trabalhar novamente, mas tenho uma família para criar e tudo mais", completou.

A Artists Equity possibilita que os artistas invistam diretamente nos projetos em que estão trabalhando, incentivando uma divisão de lucros mais justa. Ben almeja acabar com o modelo em que celebridades de grande porte recebem cachês exorbitantes, mesmo que o estúdio acabe ficando no prejuízo. O ator usou seu próprio fracasso de bilheterias, a comédia romântica "Contato de Risco" (2003), como exemplo.

"Já estive em filmes como 'Contato de Risco' - esse é um exemplo clássico. Recebi um pagamento generoso por esse filme. Olhando para trás, isso não parece certo, pois eles [o estúdio] perderam dinheiro. Não foi o filme que mais perdeu dinheiro na história, embora talvez tenha sido o 'flop' mais famoso. Ainda assim, não me parece certo."

O ícone de Hollywood acrescentou que, por outro lado, é desmotivante quando produções lucrativas não ream os ganhos para quem ajudou a concretizá-las: "Também não parece justo para as pessoas quando elas pensam: 'Espere um minuto, todos nós nos sacrificamos para estar comprometidos com isso'. E depois é aquela velha história do filme de U$ 10 milhões que faturou U$ 200 milhões e ninguém viu um centavo."

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