"Acho que eu não teria fumado ao longo da minha vida. Teria cuidado mais de mim, do meu organismo. Porque a doença, que já ei por algumas, a gente também aprende. Mas nunca deixei de acreditar realmente que eu ia sair delas e estou aqui até hoje", disse.

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Ao todo, Ana Maria venceu o câncer em quatro momentos diferentes. A primeira aconteceu em 1991, quando enfrentou a doença na pele. Logo depois, em 2001, o segundo diagnóstico aconteceu no reto e virilha. Em 2015, descobriu o câncer no pulmão - que a fez parar de fumar e, em 2020, se espalhou para outras partes do corpo.

"Eu acho que faço bem o meu ofício, e gosto do que faço. [...] Eu acredito nas coisas que são positivas. Eu procuro fazer do meu ofício uma coisa positiva, porque eu penso em outras pessoas, o que é uma coisa difícil hoje em dia. Ter empatia. Eu respeito, me coloco no lugar das outras pessoas. Não faço com as pessoas o que não gostaria que fizessem comigo, Então eu acho que tenho uma influência positiva na vida, no dia a dia das pessoas", conclui.