O índice de preços ao consumidor aumentou 0,4% no mês ado, depois de ter subido 0,3% em novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira (15).
Nos 12 meses até dezembro, o índice avançou 2,9%, depois de alta de 2,7% em novembro.
Economistas consultados pela Reuters previram avanço de 0,3% na comparação mensal e de 2,9% na base anual.
O progresso para levar a inflação de volta à meta de 2% do banco central dos EUA foi prejudicado no segundo semestre do ano ado.
Uma economia resiliente, a ameaça de tarifas amplas sobre produtos importados e de deportação em massa de imigrantes sem documentos - ações consideradas inflacionárias - também levaram o banco central dos EUA a projetar uma trajetória de corte de juros mais superficial este ano.
O novo governo do presidente eleito Donald Trump também prometeu cortes nos impostos, o que estimularia a economia.
As expectativas de inflação dos consumidores aumentaram em janeiro, com as famílias preocupadas com a possibilidade de as tarifas elevarem os preços dos produtos.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice aumentou 0,2% em dezembro. O chamado núcleo dos preços ao consumidor havia subido 0,3% por quatro meses consecutivos. Nos 12 meses até dezembro, o núcleo teve alta de 3,2%, depois de ter subido 3,3% em novembro.
Não se espera nenhum corte na taxa de juros na reunião de política monetária do Fed de 28 e 29 de janeiro. Embora os economistas prevejam menos cortes este ano, eles estão divididos quanto à possibilidade de o banco central reduzir novamente os custos dos empréstimos antes da segunda metade do ano.
O banco central lançou seu ciclo de afrouxamento em setembro e reduziu sua taxa de juros de referência em 100 pontos-base, para a faixa atual de 4,50% a 4,75%.
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