Começando pelos chamados micro-híbridos ou mild-hybrid (MHEV), Feldman explica que esses carros possuem um pequeno motor elétrico que auxilia o motor a combustão, mas não chega a tracionar o veículo sozinho. No Brasil, os primeiros modelos nacionais com essa tecnologia são o Pulse e o Fastback, da Fiat.
O segundo nível são os híbridos convencionais ou full hybrid. Esses combinam um motor elétrico e um a combustão, sendo capazes de rodar no modo elétrico por curtas distâncias, geralmente entre 5 km e 15 km.
A bateria desses veículos é recarregada pelo próprio motor a combustão ou por meio da frenagem regenerativa.
Os híbridos plug-in (PHEV) oferecem a possibilidade de carregamento na tomada. Feldman destaca que esses modelos podem rodar entre 50 km e 100 km ou mais no modo totalmente elétrico. Após o esgotamento da bateria, o motor a combustão entra em ação, permitindo viagens de longa distância.
Por fim, o especialista menciona os carros elétricos puros -- que dependem exclusivamente da bateria para funcionar -- e os híbridos em série, nos quais um pequeno motor a combustão atua apenas como gerador de energia para carregar a bateria que alimenta o motor elétrico.
A variedade de opções híbridas no mercado oferece aos consumidores diferentes níveis de eletrificação, adequando-se a diversos perfis de uso e necessidades. À medida que a tecnologia avança, a tendência é que esses veículos se tornem cada vez mais eficientes e íveis, contribuindo para a redução das emissões de poluentes no setor de transportes.