A marca sueca anunciou o preço de R$ 4 por kilowatt-hora (kWh) para quem usar os carregadores rápidos da empresa. Além disso, será cobrada uma taxa de conectividade de R$ 2,50 ao iniciar a recarga. Adicionalmente, a Volvo introduzirá uma "taxa de ociosidade" de R$ 5 por minuto, aplicável quando o carregamento já foi concluído, mas o veículo permanece ocupando a vaga após a tolerância de 15 minutos.

Os donos de carros elétricos da Volvo, no entanto, serão isentos de cobrança, permanecendo como é atualmente. Esses clientes só terão que pagar a multa por ociosidade, caso deixem os carros nas vagas de recarga por mais de 15 minutos além do necessário.

Segundo a Volvo, 75% das recargas realizadas em seus carregadores DC foram para carros de outras fabricantes, o que motivou a empresa a adotar essa nova estratégia. A medida afetará apenas os eletropostos rápidos, uma vez que os carregadores wallbox não possuem a conectividade necessária para identificar o veículo.

Desde 2022, a Volvo vem instalando eletropostos rápidos, que, em 2023, foram responsáveis por 40 mil recargas, consumindo aproximadamente 1.000.000 kWh. Contudo, ao constatar que a maior parte desse consumo se deu por veículos de outras marcas, a Volvo decidiu focar seus investimentos nos próprios clientes, ajustando sua abordagem para os postos de recarga.

"Ajudamos a pavimentar a eletrificação no Brasil, e é gratificante acompanhar a consolidação crescente desse projeto que vai muito além da nossa marca. Com isso, é esperado que a infraestrutura para atender os veículos elétricos amadureça cada vez mais. Este é um novo o que se torna necessário para seguirmos evoluindo de forma segura e abrangente, além de aprimorarmos o nosso atendimento, monitoramento e cobertura", explica Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil.

Além de buscar um equilíbrio entre custo e benefício, a Volvo pretende incentivar outras montadoras a investirem na expansão da infraestrutura de recarga no país.

Atualmente, a manutenção dos eletropostos representa um investimento significativo por parte da empresa. Montadoras como Audi, Mini e BMW também possuem alguns pontos de carregamento. Já a BYD e GWM, que têm liderado as vendas entre os carros eletrificados não têm oferecido a mesma contrapartida.

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