Design futurista abusa de linhas mais retas   •  Divulgação/Ferrari
Ferrari 12Cilindri
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Entradas de ar no capô melhoram o resfriamento do motor   •  Divulgação/Ferrari
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O perfil lembra bastante os clássicos de 1950 e 1960 que serviram de inspiração para a 12Cilindri   •  Divulgação/Ferrari
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Faróis arredondados são coisa do ado para a Ferrari   •  Divulgação/Ferrari
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Depois de aposentar a 812 Superfast, a Ferrari ficou órfã de um modelo para ser seu carro-chefe. Agora, não está mais. A nova 12Cilindri foi apresentada em Miami, nos Estados Unidos, nas versões cupê e Spider (conversível). O nome foi escolhido, justamente, por conta do icônico V12 da montadora de Maranello, que foi devidamente melhorado para o novo modelo.

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O V12 6.5 aspirado teve seus números aumentados para 841 cv e 69,13 kgfm e recebeu novas bielas de titânio, que permitem ao motor chegar aos 9.500 rpm, já que são 40% mais leves se comparadas às de aço.

Há também um novo dedo deslizante feito de aço revestido de carbono tipo diamante (DLC) para melhorar a resistência à fadiga. Vindo diretamente da Fórmula 1, ele diminui o coeficiente de atrito nos acoplamentos e melhora o desempenho do motor.

Os pistões, agora, são feitos de uma liga de aço e a entrega de torque foi melhorada graças a uma nova engrenagem cônica adicionada à transmissão automática de 8 marchas. Ela é responsável por aumentar a disponibilidade de torque no solo em 12% e por deixar as trocas até 30% mais rápidas.

A mecânica revisada faz a 12Cilindri cupê ir de 0 a 100 km/h em 2,9 s e de 0 a 200 km/h e 7,9 s. Enquanto a Spider, por ser mais pesada (1.560 kg do cupê contra 1.620 kg do conversível) é um pouco mais lenta e tem tempos de aceleração de 2,95 s e 8,2 s, respectivamente. Apesar da diferença de peso, as duas versões alcançam os mesmos 340 km/h.

Novos softwares

A Ferrari também investiu em novos softwares para ajudar na dirigibilidade do seu esportivo. O brake-by-wire, por exemplo, gerencia os freios de maneira eletrônica ao invés de mecânica. Já o Slide Slip Control 8.0 permite ao motorista ajustar o ângulo de deslizamento em uma curva. Esse sistema recebeu melhorias em relação às versões anteriores e, segundo a montadora, pode estimar a aderência dos pneus com a pista, aprendendo mais rapidamente os níveis de aderência em tempo real.

Mas todas essas mudanças são ocultas e só podem ser sentidas dirigindo o carro. O que realmente chamou a atenção à primeira vista foi o visual do novo modelo. A 12Cilindri traz uma nova filosofia de design para a Ferrari, que busca ser mais futurista, ao mesmo tempo que usa elementos de clássicos das décadas de 1950 e 1960.

A equipe liderada pelo designer Flavio Manzoni eliminou características clássicas das Ferraris como, por exemplo, os grandes faróis arredondados. Agora, o conjunto óptico é mais afilado que o de costume e disposto na horizontal, além de ser retangular.

A forma mais retilínea é outra característica da 12Cilindri, abandonando as curvas elegantes das antigas Ferraris. Isso fica bem claro quando olhamos o carro de perfil e, principalmente, no novo formato da dianteira mais “pontiaguda”.

Na traseira, o formato das luzes é condizente com o que vemos na frente, inclusive, elas também foram colocadas sobre uma peça preta. Para fechar, há quatro saídas de escape em forma de trapézio e um spoiler curvo, que acompanha o caimento da traseira.

Toda essa mudança visual não foi meramente estética, ela também deixa a 12Cilindri mais aerodinâmica, segundo a montadora. Mas como tudo o que é bom pode ficar ainda melhor, a montadora instalou um novo sistema de aerodinâmica ativa que pode funcionar em dois modos.

O primeiro chama-se Low Drag (LD) e opera em velocidades de até 60 km/h e acima de 300 km/h, quando o downforce não é muito relevante para o desempenho. Nesse modo, os spoilers ficam nivelados com a carroceria, fazendo com que o ar e por cima deles sem interrupção, tornando-os invisíveis ao fluxo. Já no High Downforce (HD) a coisa muda. Todas as partes móveis e sistemas operam para gerar o máximo de downforce possível, garantindo o equilíbrio aerodinâmico do veículo.

A parte inferior do veículo também foi toda projetada para aumentar a geração de carga vertical, inclusive, os três pares de geradores de vórtice abaixo da dianteira — vindos diretamente da 812 Competizione — também ajudam nisso. Já as venezianas atrás das rodas da frente ajudam a reduzir a pressão dentro do compartimento do motor.

Dentro da cabine, a Ferrari investiu em luxo e conforto. Todo o acabamento é feito em Alcantara e há três telas para os dois ocupantes. A do quadro de instrumentos é a maior, medindo 15,6’’, seguida pela tela central de 10,25’’ e a menor de todas é a do carona com 8,8’’. O interessante é que todo o visual dos displays foi feito de forma simétrica, quase como se os dois lados fossem espelhados. Se o cliente quiser, ainda pode optar por um sistema de som Burmester de 15 alto-falantes.

Na Europa, o preço da 12Cilindri começa em 350 mil euros (mais de R$ 1,9 milhões), enquanto a Spider parte dos 435 mil euros (mais de R$ 2,3 milhões). As entregas do cupê começarão primeiro, no final deste ano, já os compradores do conversível terão que esperar até o início de 2025 para receber a sua unidade.

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Ferrari