Nova Amarok Extreme V6 2025 ganhou mudanças no visual • Rodrigo Barros/CNN
Em meados de agosto do ano ado, a Volkswagen apresentou a Amarok 2025. O modelo ou por algumas mudanças de design, cresceu um pouco no comprimento e também estendeu o tempo de garantia, que agora é de cinco anos. Testamos a picape, na versão Extreme (topo de linha), por pouco mais de uma semana para conhecer as novidades e seus pontos fracos e fortes.
Foram mais de 400 quilômetros percorridos ao longo do período com a picape média. Todo o trajeto percorrido com a Amarok Extreme 2025 no teste foi dentro do ciclo urbano e com o ar-condicionado sempre ligado.
A Amarok V6 apresentou médias que variaram entre 9 km/l a 10 km/l, a depender do trecho. Ao final do período com a picape, no de instrumentos marcava 9,1 km/l. O número é maior do que o registrado pelo Inmetro -- 8,7 km/l no ciclo urbano. O câmbio automático de oito marchas tem uma relação que reduz o consumo médio.
O pequeno display que tem formato de bússola informa alertas como saída de faixa, colisão frontal, indicador de velocidade máxima, intervalo de tempo entre o veículo da frente e a presença de pedestres.
Os bancos do motorista e ageiro contam com ajustes elétricos. Isso facilita na hora de encontrar uma posição adequada para conduzir a picape.
O ar-condicionado da picape tem uma capacidade de resfriar a cabine de maneira bem rápida. Um detalhe importante para os dias quentes do verão.
Em picapes, é natural que haja um pouco de desconforto com a carroceria que fica pulando. Na Amarok, no entanto, desconforto não é sentido e, mesmo para quem vai na segunda fileira.
O motor 3.0 V6 rende 258 cv (com função overboost até 272 cv) e 59,1 kgfm de torque. Com isso, a aceleração do 0 km/h aos 100 km/h é feita em oito segundos. O propulsor é suficiente para o dia a dia e entre as concorrentes diretas, com motor diesel, tem a melhor aceleração.
A Amarok vem com sistema touchscreen Composition Touch II com tela de nove polegadas, bluetooth e navegação. A tela precisa de fio para fazer o espelhamento com o smartphone. Modelos mais baratos da marca já contam com a VW Play que possui conexão sem fio.
Os alto-falantes da Amarok contam com boa qualidade, mas ao comparar com outras picapes, eles ficam abaixo da concorrência. A Toyota Hilux SRX Plus, por exemplo, que custa R$ 346.290, já vem com sistema de som JBL com seis alto-falantes, dois tweeters e um subwoofer.
Entre as concorrentes médias a diesel, a Amarok Extreme V6 é a versão topo de linha mais cara do mercado quando considerado o valor de tabela. O preço, porém, é equiparado ao da Ford Ranger V6 Limited, que é comercializada por R$ 354,9 mil -- R$ 90 a menos que a Volkswagen.
A Amarok Extreme 2025 não tem saída de ar-condicionado para a segunda fileira. No mercado, concorrentes como Ranger, Hilux e Triton já contam com essas saídas para ventilar os ocupantes traseiros.
O analógico funciona bem, mas as concorrentes da picape média da Volks já entregam 100% digital. Até mesmo dentro da montadora, T-Cross, por exemplo, já conta com o item que não equipa a comercial leve.